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Silas malafaia liga prisão de bolsonaro a caso banco master e alexandre de moraes

Raul Holderf Nascimento

O pastor Silas Malafaia lançou duras críticas ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), após a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro. Em uma publicação feita neste sábado (22) na rede social X, Malafaia acusou Moraes de usar a detenção de Bolsonaro como uma estratégia para desviar a atenção pública das investigações em curso sobre o Banco Master.

Segundo Malafaia, a prisão preventiva de Bolsonaro seria uma manobra orquestrada por Moraes para abafar o escândalo financeiro que envolve o Banco Master. “Ele [Moraes] está desviando o foco da roubalheira do Banco Master, do corrupto, que roubou mais de R$ 12 bilhões, cuja mulher de Alexandre Moraes e os filhos são advogados e um monte de gente grande em Brasília envolvida”, escreveu o pastor.

O caso em questão refere-se a suspeitas de fraudes financeiras que somam cerca de R$ 12 bilhões. Investigações da Polícia Federal apontam que o Banco Master teria se envolvido na comercialização de carteiras de crédito fictícias com o BRB (Banco de Brasília), gerando prejuízos significativos por meio de títulos sem lastro. Daniel Vorcaro, presidente da instituição financeira, foi preso no início da semana como parte da operação.

Além de questionar o momento da prisão, Malafaia também criticou a justificativa apresentada para a detenção de Bolsonaro. Ele argumenta que a decisão de Moraes teria se baseado inicialmente na vigília convocada pelo senador Flávio Bolsonaro, e não na suposta tentativa de violação da tornozeleira eletrônica. “Quer dizer que o Flávio convoca uma vigília de oração e Bolsonaro é preso. Quer dizer que convocar manifestação pacífica é motivo de prender o outro, que não tem nada com isso?”, indagou.

O pastor também questionou a legalidade do processo que culminou na condenação de Bolsonaro a 27 anos e 3 meses de prisão por suposta tentativa de golpe de Estado. Ele classificou a decisão como “covarde” e mencionou o artigo 254 do Código de Processo Penal ao criticar a atuação de Moraes como relator. “Essa farsa desse inquérito, desse processo que o Fux bem denunciou. Vou lembrar vocês, só pra vocês saberem, a maldade, a covardia e a injustiça. Alexandre Moraes deu uma entrevista para ‘O Globo’ dizendo que era vítima de um complô para assassiná-lo. Ué, se ele é vítima, jamais poderia presidir um inquérito. É nulo o Código de Processo Penal, artigo 254”, concluiu Malafaia.

Fonte: www.conexaopolitica.com.br

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