O Conselho de Administração da Petrobras aprovou, em reunião na última quinta-feira, o Plano de Negócios para o período de 2026 a 2030. O plano, que obteve aprovação unânime, prevê um montante total de investimentos na ordem de US$ 109 bilhões. Desse total, US$ 91 bilhões serão destinados a projetos já em fase de implantação, enquanto os US$ 18 bilhões restantes serão alocados na carteira de projetos em avaliação, que engloba oportunidades com um grau de desenvolvimento menor.
O plano atual representa uma leve redução de 1,8% em relação ao plano de negócios anterior, que cobria o período de 2025 a 2029. Naquela ocasião, a Petrobras havia aprovado um investimento total de US$ 111 bilhões, com US$ 98 bilhões direcionados à carteira de projetos em implantação e US$ 13 bilhões destinados à carteira de projetos em avaliação, composta por oportunidades que necessitam de estudos adicionais de viabilidade financeira antes de sua execução.
A Presidente da Petrobras, Magda Chambriard, ressaltou a importância dos investimentos para a economia brasileira. Segundo ela, os US$ 109 bilhões representam 5% dos investimentos totais no país, com potencial para gerar e sustentar 311 mil empregos diretos e indiretos. A expectativa é que a Petrobras contribua com R$ 1,4 trilhão em tributos para municípios, estados e a União ao longo dos próximos cinco anos.
Magda Chambriard enfatizou que a empresa manterá sua trajetória como líder na transição energética, promovendo o desenvolvimento sustentável do país, contribuindo para a segurança energética nacional e gerando valor para a sociedade.
Para garantir a resiliência financeira e a flexibilidade da empresa diante das condições de mercado, o plano introduz um novo mecanismo para a carteira em implantação, dividindo-a em duas classificações. A “Carteira em Implantação Base”, com US$ 81 bilhões, abrange projetos com orçamento já aprovado, mesmo que ainda não sancionados, cujos investimentos ainda terão seu mérito econômico avaliado. A “Carteira de Implantação Alvo”, com US$ 10 bilhões adicionais, depende da confirmação do orçamento e da análise de financiabilidade.
Fonte: agenciabrasil.ebc.com.br
